“Instruções para atravessar a correnteza até a boca d'água: uma bota moldada às solas até as pontas dos dedos, ou pés nus, um desequilíbrio confortável treinado para o alcance irregular das pedras, um impulso espantado pela surpresa constante que é sentir a existência. Querer juntar-se às danças respeitando-lhe o ritmo fluído. Chegar às grutas, falanges e pedras altas apenas ao entender que toda falha também racha na gente. Bem no fundo. ”
— julia bahls é poeta, artista gráfica e professora de design social. coleciona versos em cadernos espalhados por aí e fotografias em rolos de filme. a mais nova integrante da equipe do grafatório, busca, em suas experimentações com tintas e máquinas, explodir cores à procura do desconhecido.